Vejo a vida correr
E vai num vai ele aparecer
Se faz de amigo
Fingi não ter nenhum perigo
Mas quando você vê
Ele já dominou você
Te sussurra ordens
Até que você, a ele, se molde.
É feito andorinha que não sabe, ao certo, onde pousar
Pousa aqui, pousa lá
Sem nem ponderar se, realmente, vai vingar
E depois sai a vagar... Sem nem saber se vai voltar
Esse tal de amor
Só quer amizade com a dor
Na verdade, parece ter um contrato com ela
Que no final será sempre assinado pelos dois
É ele que está em tantas poesias
É ele que dá vazão a nostalgia
Fugir dele não dá!
Por mais que não queira, ele sabe conquistar
Sua retórica fascina
Sua ideologia faz os olhos brilharem
Sua filosofia vicia
Depois disso... Nos guia!
Edificador de elos!
Mas costuma partir
E destruir esses mesmos elos
Tantos afetos, tantos complexos...
Ao partir, para outro ser envolver
Ele deixa na estante da alma
O retrato do clímax
Daquele momento que ele sussurrou: É pra sempre.
O amor em mim sempre viveu
Só que no meio do caminho se perdeu
Mas sempre volta pra me visitar
E apesar de tudo... É sempre ele que me faz delirar!!
Morgana Medeiros
Uma poetisa! Bela como quem a criou. Tudo que uma pessoa sensivel precisa saber desse tal amor - paradoxal, colar as peças nunk são faceis mas quando coladas torna-se um diamante.
ResponderExcluirBjo (L)
AlissonVieira.
Oh,meu bem!!Agradeço o carinho e elogio!
ResponderExcluirEh...esse tal de amor!! ^^ Bjuu...