sexta-feira, abril 06, 2012

Lua minha


Lua, bela lua!
Que clareia meu corpo.
E ilumina meus olhos.
Lua, diva dos astros.
E deusa da noite.
As nuvens te cercam
Para venerar-te.
E meus olhos te fitam
Para contemplar-te.
Oh, lua!
Bela minha.
Branca vinha.
Minha bela... Tão bela.
E sozinha.

                                                   Morgana Medeiros

domingo, abril 01, 2012

A chama da vida.


Na confusa construção dos dias
Caminho sozinha.
Aqui, onde nada nem ninguém me vê.
Estou sem saída.
Ando de um lado a outro.
Sei bem o que quero.
Sei bem o que amo.
Mas não importa quanto.
Parecem viver apenas em mim.
Em mim e nada mais.
Minhas lágrimas outrora derramadas.
Hoje nem secam mais.
Riscas do passado rabiscam meu presente.
Linhas, já antigas, vivem se fazendo nova de repente.
Amei demais.
Vivi demais.
Sonhei demais.
Hoje apenas corro demais.
Sigo em frente demais.
Deixo pra trás.
Enfrento o cais.
Entrego-me com gás ao fogo da vida.
E sou consumida e consumo.
E sou fogo e sou brasa e sou só.
                                                                                 Morgana Medeiros

Deixe...


Deixe o sonho.
Deixe a esperança.
Deixe o amor.
Deixe os desejos e o que te faz falta.
Deixe os silêncios.
Deixe os gritos.
Deixe os carinhos.
Deixe os sorrisos.
Deixe ir, deixe passar, mas nunca, nunca deixe de se entregar.

                                                                              Morgana Medeiros.