quinta-feira, março 24, 2011

23


É o antes e depois

É o fim e o começo (nessa ordem mesmo)

É dois e três

É vinte e três


Na complexidade da matemática

É um número ímpar

Ímpar por sobrar um sem par

Ímpar por sempre me fazer lembrar


No fim do dia ele vem dilatar minha pupila

Esse número algo me instiga

Não faz sorrir e nem chorar

Só faz questão de lembrar


O dois é par

Mas é com o três que ele inventa de se juntar

O três quebrou a harmonia

E me trouxe melancolia


O três é dois mais um

Esse mais um

Tem sabor de Rum

Trás um amargo na boca


Vinte e três,

Você me desfez

Você rompeu antes do dia

Você roubou minha alegria


De tempo em tempo

Vou te ter em meu pensamento

Vou rompendo em dias

Pra fugir da letargia


Mas sei que sempre

Você retornará

E me fará lembrar

Que foi nesse dia que deixei o vento levar.

Morgana Medeiros

4 comentários:

  1. Perfeito, minha amiga! A combinação poética das palavras deixou o poema muito criativo e intrigante.

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  2. Obrigada,meu bem.Seus comentários soh me instigam a fazer muitos outros. =)

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  3. Você me desfez. Você rompeu antes do dia. Você roubou minha alegria. ^^ Ameiiii

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