É o abrir do leque
E o lento desaceleramento
É o fechar dos olhos
E a percepção aguçada
É o olhar além
É o ilusório tão lógico
E o interpretar tão próprio
É o feixe cintilante a brilhar
É o extravasar
Que faz memorar
É a rotina
O dia-a-dia
É o enlaçar e o desatar
É a fotografia avistar
É o ser desnudar
É a gaveta revirar e os cômodos revistar
É o fechar dos olhos
E o abrir o coração
É o exercício da razão
De mãos dadas com a emoção
É o admirar o mar
É o deitar na grama
É o ouvir da trama
E o gritar que reclama
É o chutar da água
O dançar na chuva
É o sorriso que chora
É o choro que sorrir
É o se permitir
E se entregar sem decidir
Se mais tarde vais dormir
É o delinear do que se sente, é o expressar da alma latente.
Morgana Medeiros
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