terça-feira, agosto 30, 2011

Desejo Azul

Freneticamente aguçado ele vem.

A piscadela elegante e despretensiosa,

Canta o encanto de sua monstruosa,

Beleza. Que (nem vem!) desdém não tem!


Azulado que se projeta em serenidade!

Que ainda calado causa estilhaços!

Estilhaços, do desejo, que logo serão laços.

Que se amontoam, enlaçam e exibem a complexidade.


O desejo azul anda com o branco,

Nesta simbiose torna-se impossível ser manco,

E se descobre inimigo do cinza. (Uniforme feito reza!)


Assim ele vem! Colore a paisagem, projeta miragens!

Suas delicadas mãos elevam do chão, de meu coração, as velhas paisagens.

Enegrecidas por desejos cinzas, neutros e frágeis!


Morgana Medeiros.

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