Sou filha da solidão,
Não há quem alcance minha mão.
Não há quem acompanhe meus pés.
Não há quem conforte meu coração
Não há sombra que me livre do açoite solar.
Criança, aprendi sozinha.
Adulta, não ando na linha.
Não desvio nada.
Nem sou de ninguém.
Vivo no vão de minha solidão.
Morgana
Medeiros
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