quarta-feira, janeiro 18, 2012

Pobres poetas.

Pobres poetas amantes!
Amantes, não-amados, mal amados.
De sorrisos tristonhos e olhar marejado.
Porém, nunca... nunca calados.
Em versos derramam-se as dores e alegrias.
Tão antigas, porém vivas. Bem vivas!!
Que se entregam ao papel através da tinta.
Que se derramam no mar feito um rio que está sempre a procurar.
Pobre poeta!
Que se encontra ao se perder.
Que sonha em tudo, sem nada ser.
E pede, aos deuses, um lugar seguro.
Quando se assombra com o escuro.

                                                                              Morgana Medeiros

                                                               

2 comentários:

  1. Pobres poetas, fazedores de sonhos em versos...pobres desesperados sem tradução..ricos de inspirações.

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  2. Pois é...Pobres poetas,tão ricos!!Aqui aponto a imensidão em ser poeta e a fragilidade do ser poeta.
    Grande abraço.

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